24 de novembro de 2008

Tolerância..

Deus me chama incessantemente a vencer etapas.
Ultrapassar barreiras, vencer a mim mesma, meus medos, meus fantasmas.
A cada dia um novo desafio de ser gente, de subir degraus na escada da humanidade.
Me sinto chamada a ultrapassar limites internos, invisíveis, meus medos de apreço incomparável.
Tenho por eles enorme carinho, lhes alimento de forma saudavel todos os dias de minha vida, ao fugir de situações eivadas de estima e embaraço.
Fujo do que mais quero, como se o querer me arruinasse ao inves de me reconstruir, me reafirmar.
Tenho medo e como criança assustada que treme no escuro, corro para a barra das calças de meu Pai amoroso, e lhe peço abrigo...
Finjo não ser comigo, finjo não ser eu a necessitar de tamanho apreço, carinho. Por isso, o presente do agora esquento no freezer do meu coração, para tomar a forma de gelo apimentado, com gosto de solidão...
Só sei que hoje sou livre.. de tudo, em especial das amarras que me prendiam as minhas vergonhas, disso tenho certeza.. As incertezas me levam a crer a cada dia que quanto mais em Deus eu me abandonar, mais tudo me virá de acréscimo, onde o menos vale mais: menos certezas, mais amor!
Usarei e abusarei da regra três, e, quando a todos eu decepcionar, mais feliz ainda estarei comigo e com Deus, sem expectativas, eivada de erros, encantada de acertos, recheada de amor... por mim mesma, pelo que sou, com todas as minhas qualidades e defeitos em completude.. Não pela projeção do que sou, mas pela realidade de minhas consequências, da exposição do meu coração...
Salmos 36:7 Como é preciosa, ó Deus, a tua benignidade! Por isso, os filhos dos homens se acolhem à sombra das tuas asas.

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