17 de novembro de 2008

Felicidade, coisa que se ganha em se perder

Estou feliz. Felicidade que não se entende, mas que transpassa. Felicidade que busca e alcança. Nada e sai da praia. Essa felicidade não tem medida, tampouco tem possibilidade de demarcação, deixo não! Felicidade gerada pelo pouco, que em mim se fez muito, que em Deus se fez muito mais e no outro faz diferença. Me pego aos sorrisos em conversas frutíferas de amor e misericórdia. Me pego aos prantos em conversas de sabedoria e dor. Pranto meu aos risos de Cristo, que vê uma filha que quer aprender, não somente o erro que acabara de cometer. Erro. Quanto mais erro mais humana me sinto. Meu ser me invade, minhas virtudes se deixam mostrar, meus defeitos se esvaem, e esqueço deles, por grandes e prazerosos momentos. Quanto menos defeitos em mim eu enxergar, quanto mais defeitos eu terei. O defeito só existe quando insistimos em nos esconder em nossas virtudes, e deixamos de abraçá-los e lhes dar a devida atenção e zelo, não executando com perfeição, tampouco tratando de esconde-los, mas aprimorando a forma de melhor conviver com eles, sem deixar-se por ele dominar. Não posso ser escrava de mim, não posso me deixar levar por mim, não. Sou dona de mim e de minhas consequências, aquilo que sai de mim é ato meu, minha escolha de ser e dever ser. Caminho seguro de Deus, decisão minha. Porta aberta do Céu, só eu tenho a chave para abrir ou fechar. Sabedoria divina, decisão minha. Dom Divino, virtude minha, é de mim que se esvai a decisão, ou ela em mim se acha em se perder.
Imagem: Nossa Senhora do Sorriso

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