20 de outubro de 2008

Máscaras

O baile acabou, mas ela ainda está dançando. O silêncio penetrou, mas ela nem ligou. Ao se ver só em meio ao que antes era aconchego, a moça titubeou, pediu ajuda. A máscara caiu, o baile já não existia mais, a maquiagem já havia borrado. Restaram lembranças tristes somente, mas ela estava feliz. Por ser ela mesma, livre de representações. Sendo ela, não outra. Sendo singular, não mais plural. Em meio à luz, a escuridão ficou para trás. Cheia de incertezas, as seguranças esvaíram-se. O porto que era seguro se foi...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por me incentivar a escrita! Você é dom de Deus na minha vida! ;)