22 de outubro de 2008

Graças, Pai!

Eu não sei onde estou, eu não sei porque estou.
Eu não sei para onde vou, eu não sei guiar-me.
Eu não sei o que sinto, eu não sei porque vivo.
Eu não sei porque não sei, não sei se estarei.
Eu não sei porque me pergunto porque não sei, mas sei que minhas incertezas me trazem uma felicidade imensa, mas não sei porque estou feliz.
O incerto nunca foi tão bom. Não saber nunca foi tão confortante. Não ser dona das razões e emoções nunca me foi tão doce.
Lançar-me em novos caminhos. Alcançar novas distancias. Almejar novos horizontes. Cumprir novas sinas. Realizar novas promessas. Saber para onde ir, mas não mais que por um instante.
Tudo novo, tudo diferente, tudo incerto, tudo certo.
Um novo mundo, um novo saber, um novo modo, um novo ser, um novo eu.
Deixar-se lançar nas horas de Deus, nas demoras do Altíssimo, nas cruzes de Jesus, nas ressureições do Filho, para alçancar as graças do Pai.
Aos pés da cruz, ao lado da Virgem.

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