Não sendo outro, não sendo o que não sou, não buscando o que não consigo, não esperando que um dia eu vá poder.
Deus só nos pede aquilo que Ele já nos deu, nos capacitou.
Precisamos achar o nosso espaço, único. Todos temos, contudo nos desvirtuamos buscando no seguimento dos passos de alguém. Por achar que uma pessoa virtuosa deve estar no caminho certo, ouço ele, vejo ele, sinto ele, amo ele, mas não sigo por ele.
É sempre mais fácil seguir caminhos ao invés de desbravá-los. A mata virgem é mais arisca, machuca mais, traz mais medo do que as seguranças de uma trilha já desbravada. Nessas trilhas seguidas, acabamos por apenas molhar os pés na margem, esquecendo que o banho na cachoeira da graça é muito mais confortante e adorável.
Jesus, em sua vinda a terra, ensinou-nos a rezar o Pai-Nosso, mas não parou nele. Desbravou caminhos, alcançou altitudes, permeou virtudes, inquietou corações adormecidos, e estes tiveram a parresia de segui-lo, para que possamos, hoje, saber que Deus está vivo, ressuscitou, e mora em cada um de nós.
Se os apóstolos tivessem parado no Pai-Nosso, não teríamos igreja. Se Pedro não a tivesse edificado conforme os ensinamentos de Jesus, não teríamos igreja. Se eu não me decidir por Deus, hoje, não teremos igreja. Do plural, se fazer singular, a isso Deus nos chama. Nas pequenas coisas Deus chama às grandes graças. 'Um longo caminho só é concluso após o primeiro passo'.
Cada um tem um chamado. Deus nos fala, sempre. Nós é que não o escutamos, ou fingimos não escutar. Cabe a cada um realizar a vontade de Deus na sua vida. Somos canal de graças. Eu sou.
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