21 de janeiro de 2009

Visão da Pedra.

Quem dera eu viver do vento..Viver de riso, sem pranto, dor ou lamento..Brincando de correr viveria, ao vento os cabelos a balançar risonhos, como se face tivessem..As águas do mar, o brilho do ceu..O azul anil da cor do pincel, que numa folha qualquer um dia descoloriria..Em minha alegria a cor vibraria, viveria! Peixinho de água doce aqui não vive, é água que tubarão nada..Estrelas de cor sem cor, brilho de água azul anil, autoritária, desdobrável.. Recebe várias outras águas unindo-se em sintonia.. Formando sinfonia, em busca de um bem maior.. Rio de água doce acaba oceano salgado, com gosto de vida, vida que muda, vida que mata, vida que vive, vida que dá vida..Sal sabor do mundo, sal da terra, sabor da vida, paladar humano, dom Divino..Agua doce tem doce de mar, beleza de rio, correnteza de maré, até a poça que é de rio, minha nossa, com o mar vai se encontrar.. Bonito de olhar, cada doce devaneio de um mar inteiro que se entrega ao luar.. Impotente sol que sem avisa ilumina, enxergar o infinito bonito de pedras sobrepostas.. Humanas costas, braçadas imponentes, prancha sobreposta ao peito, intencionalmente.. De repentemente abriu-se o mar, luz solar a iluminar.. Sobre a onda surfista a brincar, sobre a pedra a bela moça a repensar: sua vida, seus amores, seus prantos, suas dores, suas alegrias, suas tristezas, suas agonias, suas belezas, desejosa de encontrar o belo moço do sonho ao retornar..

Bater de asas, filosofia, a tal da Sophia que o diga.. Lindo voo irei alçar, entre as belezas, mergulhar.. o mundo inteiro a abraçar, cabelos ao vento sem me importar, com Deus me encontrar, com Maria me entregar, aos pes da cruz, em cima da pedra, abaixo dos céus, em cima da terra...

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