10 de setembro de 2008

Dor que não dói

A dor não dói em mim. Não permito que doa em mim dores que me são alheias, que me tirem do prumo, do rumo, dos meus caminhos, dos desígnios de Deus. Dores mundanas, dores humanas, discussões descabidas, desnecessárias, inoportunas, desagradáveis e incoerentes. Repercussões quilométricas em um coração frágil, que engatinha no amor e na incompreensão que essa fase acarreta.
Olhares fogosos, estreitos e estritos em um amor incondicional, que nas pequenas coisas traz as fortalezas de ser Dele, quando os usuários do mundo, no ápice de suas overdoses, expelem aquilo de que estão cheios... Usados pelo prícipe, desconhecem o Rei, o que é infinito, o que não perece sempre reinará sobre todas as coisas e criaturas, inclusive o princípe, seu súdito fiel. Desconhecendo a Criação, viram criaturas fantoches, pensando que fantoche é aquele que é criatura que retorna aos átrios da Criação. Quão doce e linda é a vida daquele que nega ao acidental da vida e volta o olhar à essência, àquilo que vale a pena, àquilo que é fundamental. Quero ser fundamentalista, preparar terreno no essencial para aquilo que virá, que serei, que viverei.
As overdoses alheias lutarei para nao me atingirem, para nao serem minhas. E a quem puder proteger, mesmo que com meu próprio coração, protegerei meus pequeninos, para que não sejam capazes de sentir o mínimo de mágoa em seus corações daqueles que não aprenderam a amar, desconhecem a verdadeira face do Criador e se prendem àquilo que o príncipe ensina sobre nosso Senhor, deturpando e destruindo a verdadeira imagem, o verdadeiro ser Deus. Alias, minhas lutas são silenciosas serão paradoxo para eles, grandes escândalos em almas vestidas, mas minha praia interior será de nudismo. Nua perante Deus, crua pele vistosa, virtuosa, aos olhares desprendidos de meu Criador, que verá em sua criatura objeto de sua fascinação, de ser gente pecadora, mas que busca toods os dias acertar, reassumir seu lugar, no coração do amado.
Nessas virtudes praticadas, a mais dispendiosa, cuidar dos pequeninos que Deus nos dá, sem apegos, com muitos afagos, ajudando-os na difícil tarefa de ser gente, não menosprezando as fraquezas, mas enaltecendo as qualidades, que são inúmeras...

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