Abrir as portas, escancarar as janelas! Aberta a temporada de visitas... E é uma felicidade saindo de mim.... Não confundir-se mais com o outro, não buscar em quem não tem as respostas de algo que urge dentro de mim, ansioso para nascer e transpassar as gerações. Não buscar no outro o que eu sou, não entender o outro como eu: cada um é dono de suas necessidades e anseios. Assim sendo, sou nome próprio e singular: a singeleza dos detalhes que me torna eu mesma.
Rosto no retrato, escada de subida. Saber-se amado, apesar das consequências. Saber-se amado pelas consequências. Saber-se. Entender-se. Entrenhar-se. Demonstrar consolo, carinho, amparo. Sentimentos despreparados e emergentes. Sentimentos entendidos desnecessários ao corriqueiro apressado. Atitudes desavisadas de carinho, esmagadas na ignorância da suficiência, superadas pelo amor improvisado.
Alegria. Simples, como o abrir de olhos no amanhecer. Alegria. Singela, como o desabrochar de um rosa. Alegria. Constante, como as ondas do mar. Alegria. Modesta, como o detalhe. Sorriso, que vem de mim e vai pra ti, e retorna à casa de morada. Alegria. De saber-se ser, e buscar quem sou, sem aperreio ou pretensões... Pra que pressa?
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