5 de fevereiro de 2010

É só uma idéia!


É só uma idéia! Ou seria um desejo?
Desejo que virou idéia, idéia permeada por desejos, anseios misturados com alegrias, coisa parecida. Deve ser a correria, a gente sempre mistura tudo, igual liquidificador ligado no três, quando o dia imenda a noite em vendaval de soluções apressadas. É assim, dia após dia, mudança após tormenta, alegria após tristeza. Os acontecimentos precipitam-se como se do céu caissem, maravilhados com o prazer da alma a quem foram desposados. Enamorada e seduzida, dança a esposa, alegre em saber-se desejada pela felicidade, vertente da misericórdia.
Divino e humano, espiritual e palpável se misturam em dança compassada de versos, rimas, prosas, amor! Compromisso com o tempo, despretensão ao mundo, humanidade composta de erros vigiada pela sombra de seus próprios passos. É assim, passam as horas, os relógios me cobram o que eu tenho que fazer. É assim, as almas esperam o que posso em mim lhes estabelecer, perdidamente encantada com a longevidade de minhas palavras, minhas sabedorias, medidas consubstancialmente desnecessárias a sobrevida de Cristo, caso assim Ele o quisesse. É assim, que me seduziste, e não consigo lembrar de mim sem antes remeter-me a Ele.
E assim eu, humana infiel, por minha honra e minha palvra, emprego Nele, a felicidade Eterna, meu ser e vontade que me são próprios, e abro mão de meu futuro de honras lícitas e pompas louváveis. Eu, humana infiel, por minhas desonras e erros, meus enganos e tropeços, peço-Lhe no sim de cada dia a força para pepetuar seu coração na humanidade, que é Seu próprio coração.
É só um desejo.
Ou seria uma idéia?
Julgo, já virou vida...

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