Apaixonada.
Nunca havia me sentido dessa forma em outro momento qualquer.
Sempre me envolvo completamente, com todo o meu ser no que acredito, mas dessa vez é diferente.
Notável e considerável engano em acreditar que outrora apaixonei-me como hoje.
Estranha sensação de saber-me conhecida, em todas as minhas consequências.
Conhecer-me inteiramente, em capacidades e incapacidades que mudam em um segundo, pranto em sorriso, palidez em alegria, estupidez em lucidez, altivez em sabedoria.
Apaixonada.
Com todas as forças estranhas que rugem dentro de mim, que não enxergo, mas sinto e vejo desejosas de expansão.
Como extrair desejos? Como expandir vontades? Como espalhar amor?
Seria engano a vivência da paixão pelo desconhecido?
Que nada! Esperar pra que mesmo? O futuro começa no presente, o passado é branco e preto.
Apaixonada.
Sem mais precisar arrumar desculpas para me sentir assim.
Sem mais buscar explicações sempre tão necessárias ao que nasce como primavera, frente aos meus olhos interiores.
Um eterno buscar, um eterno amar, que não cabe mais dentro de mim.
Como bem vivê-lo? Como expandi-lo?
Explicar, não sei. Tampouco pensei algum dia viver esse amor, bem como sonhei senti-lo.
Agora é fato, palpável ao sentimento. O que fazer então?
Apaixonada que não sabe amar, Amor apaixonado.
Amor que esgota todas as minhas possibilidades de futuro e acredita que sou capaz de transpassar meu pobre coração, castiga-lo por tanto tempo de aprisionamento em meus desejos.
Apaixonada.
Por Cristo e suas consequências, de Cruz, de Ressurreição.
8 de novembro de 2009
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Massa......somente um coração apaixonado, permanece..!
ResponderExcluirBjos, sou sua fã...rs