28 de setembro de 2009

Segunda Feira..




Não tenho pretensões de rasgar calendários ou tampouco excluir os dias da semana que em determinado momento de minha vida foram eivados de momentos desconcertantes ou desconfortáveis. Outrossim, sobretudo hoje, necessitaria excluir das páginas da vida a segunda feira!
Suponho ser os dias ruins ou bons necessários a minha vivência, onde não devo, em meus limitados e racionais entendimentos queimar etapas que devam ser vividas. Assim penso. Meu olho lateja, meu corpo não responde aos mais primitivos movimentos, executáveis com o menor esforço humano. O raciocínio é lento, virtuoso silencio me aflige. Os barulhos são intensos, as inquietudes de um dia corriqueiro e tão impertinente como são os dias de segunda feira não permitem que os que me rodeiam sintam, persistam, colaborem com o silencio que escorre de meus atos.
Não faz mal, paciência não tenho, porquanto tenho que acha-la, nem que seja na farmácia da esquina. Enquanto isso, silencio. Ou, ao menos tento silenciar. Acompanho o compasso do meu interior, que continua adormecido, ninado e mimado pelos braços da Mãe, que me embala e balança, com as mais lindas palavras que nem entendo agora, mas que devem significar isso: calar, desligar as baterias e as luzes, e deixar o dia ser o que ele é: uma segunda feira.

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