21 de julho de 2009

Espera...

Necessidade de não saber.
Necessidade de me lançar ao desconhecido, sabido melhor pra mim.
Meus prantos bem o sabem como é doloroso ser o que se pode alcançar...
Saber necessário vencer etapas, assassinar os medos, chorar, chorar, chorar...
Choro que não é em vão, pranto que cai no chão e deixa marcas.
Na face, o leito do rio de lágrimas deixa vestígios de uma solidão acompanhada de certezas, sensíveis porquanto não palpáveis.
A alma alcança o que os olhos não podem ver, sensação de impotência boa, abandono nas mãos de alguém, e de Deus.
Esperar. Nunca soube.
As atitudes se escavaem de mim como crianças mal criadas, mas desta vez estão adestradas, pelas vontades que permeio em meu jardim particular.
Meu céu, futuro céu, presente céu.
Em mim, durmo e acordo, em preparação para o amanhecer que vem no horizonte, com cherinho de mata fresca.
É tão lindo o por do sol, deixa no coração as lembranças de um dia cheio de futuro.
Mas mais lindo ainda é o nascer do sol, que traz as certezas de um presente, uma nova página, pra que possamos escrever nossa história, com oportunidade de acertar dessa vez.

Um comentário:

  1. Tá junto comigo na minha oração pessoal diária é?!rsrsrs
    Carlinha, você retirou de mim (mesmo sem saber), o que hoje vivo...

    Bendito seja Deus por seu dom!

    Abraço!

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Obrigado por me incentivar a escrita! Você é dom de Deus na minha vida! ;)