4 de outubro de 2007

Quem vive de passado é museu!

Engraçado. Quando a gente pensa que já viveu tudo vem aquela sensação de restar algo a ser vivido. Sim, já vivi de tudo. Já vi de tudo. Já presenciei cenas que não desejo ao meu pior inimigo. E já as vivi também, como uma ovelha negra. Contudo, há algo que estou vivendo agora que nunca havia experimentado antes. Estou me sentindo leve. Muito leve. Meus erros do passado já não tem mais poder sobre as minhas escolhas no presente. Eles são o que são, passado. Muitas vezes nos deixamos levar pelo que já vivemos, sem experimentar o novo que a nós é mostrado com tanta clareza. Muitas vezes por orgulho besta renegamos olhar nos olhos daqueles que nos amam e pedir perdão pelo que fizemos de mal, por termos machucado a nós mesmos (e não a eles), pelas inconseqüências da nossa carne, do nosso espírito, que nos fazem empobrecer como pessoas, onde, ao contrário do que imaginamos, eles só querem que nós sejamos felizes e ponto. Muitas vezes nos condenamos tanto pelos atos que cometemos que criamos muralhas em torno de nós e nos prendemos em um mundo que não é nosso, onde do cadeado somente nós temos a chave. Somente nós temos o poder de desvencilhar de nossos erros e alçar vôo rumo à felicidade que nos cerca. Tudo tem dois lados. Todas as situações tem duas faces e a verdade. Cabe a nós ter a paciência suficiente para conseguirmos enxergar os pontos positivos, o que nós temos que aprender naquele momento de dor. Uma vez vi que a gente não cresce na felicidade. A gente cresce no sofrimento, nos momentos tristes, que, algum modo, nos tornam mais fortes e nos trazem lições para uma vida toda, contudo devemos saber olha-los com desejo de aprendizagem, não nos martirizando pelo ocorrido. Como diz o ditado popular, quem vive de passado é museu!

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