Aguardo o suspiro.
O sinal do devaneio.
A marca do desengano.
Me encanta cada gesto não visto,
Cada olhar escondido,
Nas distâncias desprezadas.
Chora a mulher,
Ri a menina.
Nos encantos do encantado moço,
Que passeia sereno nos terrenos perigosos de seu amor.
Se desdobra,
É valente,
Avança arrogante nos trajetos íngremes,
Virgens,
Esguios.
Nariz empinado,
Espada à postos.
Expostas estão todas as vaidades,
Vontades,
Desejos,
Coração.
Finge que não finge,
Ama e não desanda.
Vale de lágrimas,
Vive a fantasia do engano passado,
Vive a alegria de um amor verdadeiro.
Chora a menina,
Ri a mulher.
Cheirosa,
Vaidosa,
Encanta e se enfeita:
É a hora do amor,
Chegou a vez de amar.
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