2 de abril de 2012

O belo.

Provar o sabor amargo da indigência.Há quem se alimente de lixo?
Não menospreze o menor dos jardins.
Há belezas imperscrutáveis detidas em corações assoberbados de si mesmos e suas ânsias.
A beleza bruta, como bela jóia escondida, pois valiosa.
Nascem as pérolas, grãos de areia morrem e fiam nas sobras das incertezas.
Botão em flor, arco íris, tudo passa na efemeridade da  vida.
Belo, feito, triste, feliz.
Podem passar os filmes, as músicas, os poemas.
Mas sem fim é esse fim dos tempos em mim.
Apocalipse de meus sonhos, medo derramado como óleo na baia fértil.
Assolou minha fauna, flora e minha constância.
Sóbria, permaneço no encalço de meus pesos.
Retirem-se, por favor, preciso dormir.
Ó moço, bela é tua voz, e não resisto aos teus encantos, abana as moscas, que meu coração é teu.
"Vinde, ó Deus, em meu auxílio. Socorrei-me sem demora. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio agora e sempre, Amém!"

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