20 de janeiro de 2011

Ato



Ato.
O movimento que me leva a trazer vida aos devaneios insondáveis da minha alma, até então, meros desconhecidos. Meus conhecimentos internos de apreço arredio aos meus intentos mais sinceros.
Constância.
Linha tênue de ser e dever ser, que carregam consigo toda uma história.
Trazer movimento ao sentido.
Razão de ser da existência, amar é a arte de atribuir sentido. Trazer ao gesto da razão a emoção da alma.
Carregar ao passo o compasso das batidas do peito. Transmutar sensações em intenções percebidas.
Verbalizar.
Conjugar as realidades que se diz vividas, se mostram em seus sinais carregados de direção. As perdas são inúmeras, mas nunca é tarde para lembrar que renunciar-se é um ato encharcado de significações, e não encerra-se em si mesmo. Aliás, computa-se perdas em que parâmetro?
Quando se muda de direção, o ponto de chegada deve ser a variável de correto alinhamento das razões.
Ato.
É nele que carregamos de vida as intenções da alma, ou não.

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