27 de maio de 2009

Afinal, ninguém é de todo mal ..

Cheguei a uma conclusão. Venho pensando nisso a muito tempo e me escondendo em máscaras também. Que o passado é fato ocorrido e não mutável eu já sabia. Aconteciam dentro de mim explicações para corroborar o pensamento: o tempo que passou não volta mais; não da para retornar a pedra atirada; não dá para apagar a marca do prego depois de pregado. Assim, nessa linha de raciocínio, respaldei todas as atitudes de minha vida, como uma Constituição de mim, Magna Carta de meu viver, radicalmente. E, passado que não se muda, nada se pode ser feito, acabou-se, tchau e bença, vou indo..!
A bem da verdade, sabemos que não é por ai. Sabemos que chega certo momento de nossas vidas em que o futuro nos cobra o passado e, para trilharmos nos caminhos que Deus nos quer, seguir os passos do Criador, é preciso olhar lá atrás, no momento mais seguramente irremediável de minha história para, só Depois de compreendido e resolvido, partir para frente.
Sinto em mim a necessidade constante de evoluir. Me tornar mais gente, mais humana, aproximar-me de Cristo em suas virtudes e dons. Um misto de inocência e fé, caridade e amor. Esse meu anseio despertado homeopaticamente no descobrimento de meu ser se interpõe aos meus desejos de esquecer minhas verdades. Protelar o auto-conhecimento ou desacordá-lo nada mais é que uma forma de negar a existência de algo que não está certo, inclusive para nós mesmos. Eu incomodo a partir do momento que me conheço. Eu me imponho, pois me conheço. Imponho limites, delimitações onde creio ser área restrita de mim, com acesso exclusivo do meu Amado...
E assim permaneço, no atemporal período Divino da salvação de todos, a permear a graça de ser de Deus, em todos os espaços que me cabem, em todos os momentos que perpasso minhas vontades e acentua-se em mim a obediência de amar minhas verdades, minhas vontades, minhas imperfeições e minhas qualidades, afinal, ninguém é de todo mal...
Foi ai que descobri, que quando mais conclusões eu tenho, mais eu tenho que saber sobre mim.

22 de maio de 2009

Minha morte, nossa vida.

Preciso do Calvário. Preciso ver Jesus morrendo, transformando-se em corpo e sangue redentores. Minha necessidade é diária, meu suplicio também. Preciso ver Jesus na cruz, com meus pecados insculpidos em seu sofrimento. Preciso crer em Jesus na cruz, amando a mim em todos os momentos de suas dores. Preciso estar com Jesus na cruz, para então sentir suas dores comigo, ou, pelo menos, o pedacinho delas que me cabe. Eu preciso de Jesus, de seu amor, de sua dor e de sua ressurreição. Eu preciso estar com Jesus na cruz, para sua Glória ressurgir em mim completa. Eu preciso diariamente subir ao calvário, como demonstração a Deus do meu amor e minha adminiração por Filho tão obediente. Eu preciso, não Ele de mim. Jesus não precisa de mim aos seus pés, Ele faria tudo por mim novamente, mesmo que eu não tivesse a menor idéia ou sapiência de meus pecados, disso tenho certeza. Eu preciso. Preciso estar aos pés da Cruz de Jesus diariamente, e então ver seu corpo glorioso e recebê-lo dentro de mim, onde faz morada eterna, mesmo que incompatível com todas as suas pretensões de santidade. Eu preciso. Seu sangue preciso a se juntar ao meu, em enlace perfeito de transformação homeopática de piedade em salvação. Eu preciso. Do seu amor por mim, em meu lar adentrar, hóspede que não é mais visita, e sim esposo de minha'lma. Eu preciso da sua morte, para que com a minha possamos juntos começar nova vida.

12 de maio de 2009

Relicário

Minha vida, doce música. Minha música, suave melodia. Minha melodia, sublime mistério. A cada dia reconheço em mim o que de mim não flui. A cada dia amanhece em mim aquilo que desejo ser. Infinito sol de graça, infinito mar de amor... É como amanhecer depois de chuva no campo, no horizonte o monte avista faceiro o sol se despedindo da lua, em silencioso cantarolar de Deus pela existência de seus pequeninos, que mesmo irradiados deles mesmos conseguem resplandecer nuances de Jesus. É como anoitecer em lua cheia de mistérios gloriosos, com uma Virgem Mãe de braços estendidos a mim, com o colo pronto para me ninar e acolher. Meu Jesus em minha vida. Minha Mãe em minha história.

4 de maio de 2009

Eu e outras vidas.

Resolvi fazer um retrocesso.
Viver diferente, ser gente.
Regente da minha vida, antes falida.
Fazer nova história, recuperar a memória.
Viver de progresso, sem mais recesso.
Viver de alegria, que contagia.
Inaugurando reinos, sou princesa.
Fundando alegorias, escolas.
Findando respostas, de vida.
Deixando agonias vividas.
Para trás, algozes!
Agora sou pefeita, pra mim.
Minha vida e eu.
Eu e outras vidas.

3 de maio de 2009

Mãe, Maria de todo dia!

Mãe, mulher
Alicerce
Da Fé
Mãe, menina
Palavra divina
Mãe, descanso
Nunca pranto
Mãe, mistério
Nunca ausente
Mãe, Maria
De todo dia
Luz que alumia
Meu caminhar!

2 de maio de 2009

Isaias 12, 2.

"Eis o Deus que me salva, tenho confiança e nada temo, porque minha força e meu canto é o Senhor, e Ele foi o meu Salvador!"