É, aquele negocinho que tem uma forma meio esquisitinha..
Aquele que a gente faz no colégio, na feira de ciências?
Pois é, o prisma..
Ele é cheio de espelhos que refletem conforme quem vê, o que vê.
Assim somos nós, somos prismas.
Refletimos aquilo segundo os espelhos de nossa alma.
Nossa vida é aquilo que pensamos de nós.
Nossos sentimentos são aquilo que nós queremos.
As vezes dói, mas só dói quando deixamos doer.
As vezes é alegria, mas só nos alegramos quando queremos. E assim, "a gente vai levando essa vida".
A vida pode ser dolorosa, pode ser melancólica, mas também pode ser de temperança...
A temperança vem daqueles que conseguem ser transparentes e não se enraivecer quando algo o inquieta.
A dor vem da inquietude da alma em aceitar aquilo que não se quer passar. Em não querer passar aquilo que se passa. Em não querer sentir aquilo que se sente. Em não querer viver aquilo que lhe é necessário para se poder crescer, por algum motivo.
A dor é meio como uma tempestade. Quando ela vem forte, parece que estamos em alto mar, à deriva, sem esperanças de amanhã. De repente, aparece ele, imponente, sem se impor (nem precisa), radiante, trazendo as esperanças de um amanhecer calma, tranquilo, e uma sensação gostosa de viver sem esperar, sem colocar as esperanças no futuro...
Mas sim viver o presente, como o sol, que nasce a cada manhã e se põe a cada noite, com seus horários certos e incertos, sem se deixar abatecer com o dia anterior, que a tempestade não o deixou brilhar...
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