O meu coração sangra.
Chora de saudade de sentimentos que nunca viveu. Tem ânsias de causas, coisas, vivências, próprias de suas inseguras transgressões. Imagina, sonha, viaja por terras desconhecidas, outras paragens, sempre desejadas, sempre perdoadas.
De vez em dor e grão.
Paixão.
Coração que sangra de saudade.
Toda palavra sangra.
Saudade de cor, saudade de amor, sentimentos verdadeiros que brotam como flores em início de primavera: a espera alcança a esperança dos sacrifícios da virtude.
A humanidade reclama, quer fazer valer suas regalias, direitos advindos do livre arbítrio.
O coração ressoa as vicissitudes.
Que quero eu?
Que devo eu?
Que faço eu?
Nada.
Continuo a seguir meu caminho constante:
ora sim,
ora nem tanto,
ora sonhando,
ora acordando,
ora pisando firme,
ora cambaleando...
Ora acertando,
Ora errando.
De hora em hora,
Minuto por minuto,
Constância e relevância
Sacrifícios.
Alegrias! Ah, sim... muitas alegrias!
E ficou.
Alegria ressoou.
Perdoou.
Pacientemente acordou de um sono profundo... profundo como a fé.
Escarneceu sem dó nem piedade a pobre agonia, que saiu desconfiada.
Percorri todos os caminhos,
Cheguei aqui à pé.
Em todo momento, inteira.
Em todo instante, verdadeira.
Pois é na verdade de minhas demoras que permaneço de pé, sobre toda circunstância, e nenhum medo ou vaidade poderá carregar de mim o sentimento de ser de Deus.
E busco.
E percorro.
As instâncias,
as ânsias,
na calma da alma que espera,
com a paciência de um amante.
Que se delonga,
Como um artista à sua obra.
Que se redime.
Como um povo aos pés da Cruz.
“Buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua Justiça.. e tudo o mais vos será acrescentado.”