O que me fascina em Jesus é esse poder que Ele tem de atravessar gerações, destruir distâncias, encurtar caminhos, como quem caminha de manhã à beira do mar, sem nada esperar. Olhá-lo me faz reavivar os desejos mais sinceros de uma alma. Traz a bondade aos meus olhos, salta à pupila o desejo de verdade, de respirar e expirar sinceridade em cada centelha dos meus dias.
O que me fascina em ser cristão é esse poder conferido de resgatar uma vida despretenciosamente, somente preocupando-se em estender a mão, a fé que, mesmo pouca, dá pra todo mundo. Jesus sempre multiplicando peixes de alegria desdobrada em simplesmente estarmos vivos e dispostos a viver, mesmo nos vacilos. Essa graça derramada cotidianamente, nas sobrevidas que restaram pelos confetes no chão. A festa passa, o holoforte se apaga. A única luz a reluzir será a interior, que somente eu terei o poder de apagá-la ou fazê-la iluminar, em cima da mesa ou debaixo dela.
Em tudo, vemos que se não temos amor, de nada vale, de nada temos a esperar, em nada temos a depositar esperanças, sonhos... Em nada. Mas, basta um olhar para reacender o que em mim espera.
Cotidiano. Estamos eu e meu Deus, que cuida de mim, como Pai atento a todas as necessidades. Vejo que minhas eivas tem importância sim, se as utilizo de matéria para alavancar a mudança que preciso ver acontecer em mim, na sincera continuidade da minha oração.