É como um eterno buscar.
Pois desaprendeu a viver vivendo.
Vagueia,
passeia,
nos infinitos das razões.
Vai à caça proeminente,
olhos de águia,
coração de rocha.
Sequestra as emoções,
financia razões alheias.
Sabatina maturidades,
recolhe vaidades,
fantasia orgulhos.
Ajunta dossiês e mais dossiês,
de vergonhas inadmitidas.
E, ao deitar, confessa-se:
a saudade ainda supera tudo isso.
E das vontades de ponto final,
nascem vírgulas maturadas
no doce amargo da espera,
com cobertura de confiança.
27 de agosto de 2012
Um brinde
Uma taça.
Só mais um gole, por favor.
A espera alcança.
O que a memória, por zelo, deixou.
Caiu, ruiu.
Voltou em branco e preto.
Flash's de memórias póstumas,
Vivas em mim.
Ou no que desejo.
Seria apego a uma idéia,
Ou seria amor de verdade?
Saberás tu, saberei eu,
Se deveras admitir:
Que tu sem mim,
O tu e o eu,
eu sem mim,
o mim e o teu,
vivos em nós.
Só mais um gole, por favor.
A espera alcança.
O que a memória, por zelo, deixou.
Caiu, ruiu.
Voltou em branco e preto.
Flash's de memórias póstumas,
Vivas em mim.
Ou no que desejo.
Seria apego a uma idéia,
Ou seria amor de verdade?
Saberás tu, saberei eu,
Se deveras admitir:
Que tu sem mim,
O tu e o eu,
eu sem mim,
o mim e o teu,
vivos em nós.
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