As vezes penso viver mais do mesmo.
Quando penso que mudei, recaio e vejo que vivo em função do que fui e não queria mais ser.
Todos os meus erros insistem em fazer parte de mim, e o que fui volta a ser o que sou.
Velhos fantasmas voltam a encobrir minha mente, meus pensamentos, e interferem inclusive em minha razão, ao qual apesar de saber que não tem nada haver, me recolho a mim mesma, como se não precisasse de mais nada, mais niguém.
Crio um muro largo e forte em torno de mim, de meus sentimentos, e o que é pra ser compatilhado guardo em um quarto escuro, longe de tudo e todos.
Não sei explicar o porquê, o pra quê. Pra mim tudo tem que ter explicação, mesmo o inexplicável. Inocente criança.. Pena que você cresceu e é impossível saber o porquê e o pra quê de tudo o que você vivencia..
Impossível admitir minha dependência das pessoas que comigo convivem. Não admito o que sinto, prefiro me afastar, manter distância a me arriscar a ter e perder logo em seguida. Ao primeiro sinal de decepção à vista, fui! A verdade é que ninguém detém propriedade de ninguém.. e a decepção normalmente provém da projeção que fiz sobre algo que eu quis que fosse do meu jeito, e saiu de outro. No meu tempo, e tem outro. E, se não sai do meu jeito, fui novamente.
É Carla Lacerda, vamos crescer...